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27 maio 2011

Coruja


As corujas são aves pertencentes à família Strigidae e à ordem Strigiformes. Trata-se de aves de rapina, tímidas, solitárias, discretas e de vôo silencioso, graças ao formato e à textura de suas penas. Na cultura grega eram tidas como símbolo da sabedoria, já em outras culturas esta ave era símbolo de ligação com o mundo espiritual. Estas grandes caçadoras são encontradas em quase todo o mundo, menos na Antártica, na maior parte da Groenlândia e em algumas ilhas remotas. Existem 126 espécies diferentes de corujas, 18 das quais vivem no Brasil. É um animal que não transmite doenças aos humanos.

A coruja se alimenta de pequenos mamíferos (ratos e camundongos, por exemplo), gafanhotos, grilos, aranhas e outras aves. Costumam engolir suas presas inteiras para depois vomitar o que não aproveitam, tais como penas e pedaços de ossos. Há espécies de corujas que se especializaram na pesca (este fato pode ser observado nas Filipinas). Seus predadores naturais são: o gavião, o gato-do-mato e as cobras. Apesar do aspecto parado, a coruja é um animal bastante esperto que não facilita a vida dos seus predadores.
 
A localização dos globos oculares na cabeça das corujas limita seus movimentos de olhos. Mas isso é compensado pela capacidade excepcional de virar a cabeça: 270 graus de um lado para o outro e 180 graus de cima pra baixo. Essa habilidade integra a sensível visão à audição apurada, ou seja, ao virar a cabeça, visão e audição estão apontadas para mesma direção. Além disso, o disco facial, sempre bem destacado pela plumagem, funciona como uma antena parabólica, que capta e amplia os menores ruídos. Para completar, os ouvidos são desalinhados e assim permitem a esse predador da noite a localização precisa do alvo.Suas orelhas não são visíveis, mas sua capacidade de audição é bastante aguçada, melhor do que a das outras aves. São capazes de caçar na escuridão, pois o formato do disco de penas ao redor dos olhos direciona o som de suas presas até os ouvidos. Sua plumagem é macia e densa, geralmente possui cores escuras misturadas com branco e/ou amarelo. Há casos de corujas totalmente brancas como a coruja polar (pólo norte).


Durante o período de reprodução, o macho oferece uma presa à fêmea, quando a presa é aceita ocorre o acasalamento. A cada postura a fêmea põe de 3 a 5 ovos, o tempo de incubação é de aproximadamente 33 dias e os filhotes começam a voar, em média, em 75 dias. As espécies maiores de corujas vivem de 15 a 20 anos.
No Brasil, a maior coruja conhecida é o mocho orelhudo (sua altura pode passar de 50 cm) e a menor, o caboré, atinge até 17 cm de altura.


Pesquisa realizada por: Alisson Lucas Airoso. 8 anos.
João Gabriel Alves de Carvalho. 13 anos
Gisele dos Santos (mãe do Alisson) e Maria Helena Alves (mãe do João Gabriel)
Orientação: Professora Janaina R. Pereira

10 maio 2011

02 maio 2011

A Fragata




            Ela é uma ave muito bonita. A fêmea tem o peito branco, e o macho tem um tipo de bolsa vermelha  brilhante de baixo da garganta que ele usa  para chamar a atenção das fêmeas. Para elas prestarem atenção ele ainda  treme as asas e caldas e solta um som de tambor.
             Ela vive a maior parte da vida voando, deixando o vento levá-la. Não gosta de água por que as asas ficam ensopadas e não gosta de terra por que as pernas são curtas e fracas. Ela gosta mesmo é de voar.
             Ela gosta de comer peixes. Quando os peixes voadores surgem na superfície a fragata os pega.

            
                                                                                 Rauane Camila de Oliveira Paes - 9 anos
                                                                                      orientação: professora Eluane Sanchez

07 abril 2011

Joaninha

Olá ,
Meu nome é Bianca dos Santos Herbele, tenho 14 anos, moro em Curitiba. Estou aqui no Hospital Pequeno Príncipe, aguardando a liberação para realizar uma cirurgia do coração.
As joaninhas são insetos delicados e fofinhos, por isso decidi fazer a pesquisa.
    Joaninhas

Controlador de pragas 


As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura. Esses simpáticos insetos pertencem à ordem Coleóptera, assim como os besouros, e à família Coccinellidae, para a qual já foram descritas mais de 5.000 espécies.
Os insetos da ordem Coleóptera possuem dois pares de asas. Um par é fino e membranoso e encontra-se sob o outro par de asas, chamadas de élitros, que são duras e resistentes. Os élitros da maioria das espécies de joaninhas possuem cores vibrantes, como amarelo, laranja e vermelho, com pequenos pontos pretos. Porém, algumas apresentam uma coloração escura e uniforme.
Estes insetos medem entre 0,3 mm e 10 mm de comprimento e possuem um par de antenas com função sensorial. As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, procura por parceiros reprodutivos, entre outras funções. Para manter as antenas limpas, as joaninhas as esfregam com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos que podem interferir em sua sensibilidade.

 

Como se protegem

As joaninhas se alimentam de pequenos insetos, ácaros, pólen e néctar. Apenas duas espécies se alimentam de tecidos vegetais. Por sua vez, as joaninhas são predadas por insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios. 
Para se proteger, elas contam com algumas estratégias. A coloração vibrante pode atuar como uma forma de aviso ao predador sobre a sua impalatabilidade, ou seja, seu gosto ruim, ou sobre a sua toxicidade, evitando que o predador a ataque. Outra forma de defesa utilizada por algumas espécies é o comportamento de deitar-se com o abdome para cima, seguido da liberação de um líquido com odor desagradável. Dessa forma, a joaninha finge-se de morta e esquiva-se da atenção de seu predador.
Controle biológico de pulgões

Os afídeos, popularmente conhecidos como pulgões, são insetos pertencentes à ordem Hemyptera e parasitam diversas espécies vegetais. Os pulgões possuem um aparelho bucal do tipo sugador, com o qual perfuram os tecidos vegetais, alcançado seus vasos condutores e sugando sua seiva. São considerados pragas agrícolas e podem causar sérios prejuízos às plantações.
As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva. Uma única joaninha pode comer mais de 50 pulgões por dia. Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola. Com esse objetivo, centenas de joaninhas são introduzidas na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.
Essa estratégia é interessante, pois evita o uso de inseticidas químicos, que podem ser tóxicos para o ambiente e para o homem. Porém, deve ser realizada com cautela e com base no conhecimento científico, uma vez que, caso seja introduzida uma espécie exótica, ou seja, que não ocorre naturalmente no local corre-se o risco de provocar um desequilíbrio ecológico. O resultado pode ser desastroso, ocasionando o desaparecimento das espécies de joaninha nativas e também levando a desequilíbrios na cadeia alimentar do ecossistema.
Um caso famoso ocorreu nos Estados Unidos, quando uma espécie asiática foi introduzida em plantações para controlar os pulgões e, por falta de predadores, acabou por se reproduzir descontroladamente, transformando-se numa praga doméstica que infesta casas e jardins.
Reprodução

As joaninhas, assim como os demais insetos, são organismos dióicos, ou seja, existem fêmeas e machos. Em muitas espécies, machos e fêmeas são morfologicamente diferentes, podendo apresentar tanto tamanhos quanto cores diferentes. A esta diferença é dado o nome de dimorfismo sexual. A fecundação é interna e pode ocorrer diversas vezes ao ano.
Em cada ciclo reprodutivo, a fêmea pode colocar de 10 a mais de 1.000 ovos. Antes da postura, a joaninha procura um local adequado para a eclosão dos ovos, geralmente depositando-os de forma agrupada, sobre folhas ou caules de plantas, e próximos a fontes de alimento. Da sua eclosão até atingir a forma adulta, as joaninhas sofrem a chamada metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágios de larva e pupa. Por isso, seu desenvolvimento é classificado como holometábolo (do grego holos, total, e metáboles, transformação).

Desenvolvimento

Após um período que varia entre 4 a 10 dias, as larvas eclodem e começam a se alimentar. Muitas vezes, o primeiro alimento é a casca de seu próprio ovo. O tempo de eclosão das larvas depende da espécie, mas também está relacionado à temperatura do ambiente, sendo menor em regiões de clima tropical, ou nas estações quentes do ano. As larvas em nada lembram as joaninhas adultas. São alongadas e apresentam uma coloração escura.

Durante o seu crescimento, podem ocorrer de 4 a 7 mudas. As mudas, ou ecdises, são as trocas periódicas do exoesqueleto quitinoso que envolve o corpo dos artrópodes e que permite o seu crescimento.
Após um período que pode variar de uma semana até cerca de 20 dias, a larva se fixa a um substrato, geralmente caules ou folhas, e se transforma na pupa. A pupa é um estágio imóvel, no qual inúmeras transformações irão resultar no indivíduo adulto. Este estágio pode durar até cerca de 10 dias, dependendo da temperatura e da espécie.
Após este período, a parede da pupa se abre e, finalmente, emerge a forma adulta da joaninha. Assim que a joaninha sai da pupa, o seu exoesqueleto ainda é mole e vulnerável, por isso, ela permanece imóvel durante alguns minutos, até que ele endureça e ela possa voar. O tempo de vida de uma joaninha varia entre 3 até cerca de 9 meses.

Texto de: Alice Dantas Brites, professora de biologia.

Desenhos de joaninhas realizados com colagens e pinturas, por mim (Bianca) e minha tia Ângela Cristina dos Santos.







Orientação: Prof.ª Janaina Pereira

Site pesquisado: http://educacao.uol.com.br/biologia/joaninhas-inseto-e-um-predador-voraz.jhtm

05 abril 2011

Mamíferos


 





O RATO, O LEÃO E O ELEFANTE SÃO MAMÍFEROS, MAS SE A GENTE QUIZER FALAR DE TODOS OS MAMÍFEROS, AQUI SERIA IMPOSSÍVEL, POIS EXISTEM MAIS OU MENOS 5000 DELES NO PLANETA.
TODOS OS MAMÍFEROS TÊM PÊLO OU CABELO E AS FÊMEAS TÊM GLANDULAS MAMÁRIAS.
ANTES DE NASCER, OS BEBÊS MAMÍFEROS SE DESENVOLVEM NO ÚTERO DA MÃE.
            OS PAIS CUIDAM MUITO BEM DOS SEUS FILHOTES. OS FILHOTES SÃO LIMPOS, ALIMENTADOS, AQUECIDOS, PROTEGIDOS, ENSINADOS E QUASE SEMPRE FICAM AOS CUIDADOS DOS PAIS ATÉ SE TORNAREM INDEPENDENTES.
 
Alexandre Valenzuella - 13 anos orientado pela Professora Eluane

15 março 2011

Arara Canindé

É uma ave  considerada  uma das espécies mais belas do grupo das araras.
Pesa aproximadamente um quilo. Suas cores predominantes são amarelo e  o azul.
Sua alimentação e constituída de sementes, frutos, folhas e flores e  adora comer frutos de palmeiras.
Raramente encontrada no Paraná, vivia ao longo do vale do rio Paraná, Ivaí e Piquiri. A ocupação humana,  a devastação das florestas, a construção de usinas hidrelétricas  e o tráfico de animais  aumentam o risco dessa ave desaparecer.

Ronaldo José Pallú - 14 anos – São José dos Pinhais
REFERÊNCIAS
Curitiba. Instituto Ambiental do Paraná. Fauna do Paraná em extinção. 2006
http://www.avebranca.com.br/

25 fevereiro 2011

Injustiça com os animais

Olá, meu nome é Lauanda Silveira Dorneles, sou paciente do Hospital Pequeno Principe e tenho 11 anos.

Quero falar sobre a injustiça com os animais.

Veja: Por que fazer isto com os bichinhos?  Por que não experimentam tirar um pedaço da sua pele só para sentir a dor que os bichos sentem?  Pra que ficar usando bolsa, roupa, sapatos etc que são feitos de peles de animais? Que graça tem isso? Imagine: você está andando na rua sabendo que esta usando a pele de um animal no seu corpo...um animal que teve que morrer só pra satisfazer sua vontade.



Esta mulher com certeza não tem vergonha na cara! Olha o vestido dela: feitos com penas de pavão. Eu não achei graça nenhuma...



Olha só: assassinar um animal só pra usar a pele dele...

Não é tudo melhor assim?     




Com toda a certeza deveria ser assim! 

Mas continuando o assunto:
Veja só esta imagem: Pra que todos fiquem fortes e saudáveis não precisamos comer a carne de nenhum animal.  Se você pensa que eu estou falando besteira, não estou não!


Este mundo é de todos, tanto seres humanos como animais. Na verdade até os seres humanos são bichos!


“A educação deve ensinar, desde a infância, a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais...”

Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Bruxelas, 1978.

Lauanda, de modo simples e direto, falou de um assunto muito importante: o desrespeito para com os animais. Ela escolheu o assunto sozinha e escreveu quase tudo de uma vez só. Ela me disse que está indignada com a situação dos bichos, e eu disse a ela que também estava! Então formamos uma parceria e lemos a respeito dos direitos dos animais. Descobrimos que todos os animais têm direito à vida e à liberdade, e que nós, seres humanos, temos o dever de respeitá-los e protegê-los. Então, vamos fazer a nossa parte!
Mariana Hoffmann - Educadora


17 fevereiro 2011

Pinheiro do Paraná

"Meu nome é Kamila C.M. da Silva, escolhi esse tema que me interessa muito, o pinheiro além de belo produz o pinhão, que acho delicioso. Gostaria de mostrar pra vocês o que descobri. Sei que vocês vão me ajudar a preservá-lo."
Também conhecida como: curi, curiúva, paraná-pine, pinheiro, pinho, cori, pinho-brasileiro, pinheiro-brasileiro, pinheiro-são-josé, pinheiro-macaco, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões.
É uma planta dioica, sendo assim, apresenta os gêneros masculino e feminino em indivíduos separados.
As folhas deram nome à espécie, por serem pontiagudas e duras.
Suas sementes, os pinhões, eram importantes na alimentação indígena e ainda hoje são iguarias que inspiram muitas receitas. Medem cerca de quinze milímetros de largura na parte mais larga e cerca de dez centímetros de comprimento. As pinhas pesam vários quilogramas e podem atingir o diâmetro de cerca de trinta centímetros.
O seu crescimento em floresta desenvolvida se processa de modo lento, quanto comparado a outras espécies de coníferas exóticas, como o Pinus.
Os pinhões, servem de alimento para pequenos animais no inverno, porque nesta época do ano quase não existem frutos e néctars. Além disso os pinhões tem participado na dieta de indígenas que ocupavam a região. Atualmente os pinhões são uma forma de agregação de renda ao pequeno produtor rural, auxiliando a manutenção dos mesmos na agricultura. Os pinhões ainda são parte da cultura de povos de muitas regiões como na região de Lages onde o pinhão é elemento principal de pratos típicos e existe até uma festa tradicional que leva seu nome, a Festa Nacional do Pinhão.

 

'' Vou dar uma pausa nas informações técnicas, e vou passar uma receita de ARROZ COM PINHÃO. Que delicia!''

Ingredientes

· 250 g de arroz
· 500 g de pinhões cozidos e descascados
· 1/4 de xícaras (chá) de azeite
· 2 xícaras (chá) de água
· Sal a gosto

Modo de Preparo

Lave o arroz em água corrente, escorra e reserve. Em uma panela, aqueça o azeite e junte o arroz. Refogue-o até começar a pegar na panela. Junte os pinhões picados, refogue por mais 1 minuto e tempere com sal. Adicione a água quente, mexa bem e tampe a panela. Abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, acrescente mais água quente. Desligue o fogo e sirva em seguida.


Dica
Já existe nos supermercados o pinhão cozido, descascado e embalado a vácuo. 


BOLO DE PINHÃO
- 1 xícara de manteiga
- 1 lata de leite condensado
- 4 gemas
- 1 pitadinha de sal
- 1 xícara de pinhão cozido e triturado
- 1 xícara de farinha de trigo
- 1 colher de fermento
- 4 claras em neve

Como fazer:
Primeiro passo é cozinhar o pinhão na panela de pressão por cerca de 30 ou 40 minutos, sem sal. Depois é só passar no triturador de alimentos ou picar bem picadinho (eu prefiro o triturador). Bater a manteiga em creme e juntar o leite condensado. Bater até ficar cremoso. Juntar as gemas (uma a uma), o fermento, o sal e o pinhão. Bater mais. Misturar levemente a farinha de trigo e por último as claras em neve. Assar em forno médio pré-aquecido por cerca de 30 minutos.

"Voltando as informações técnicas... "

É nativa do bioma Mata Atlântica (ecossistema Mata de Araucárias) dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e algumas localidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Argentina (Misiones) e Paraguai, sempre em altitudes acima de 500 e abaixo de 1800 m.
Está em perigo, pois vem sendo explorada - muitas vezes de forma ilegal - ao longo de toda sua área de ocorrência. Poucas iniciativas de reflorestamento são realizadas com esta espécie, que tem tido suas populações e áreas de ocorrência reduzidas em pelo menos 50% nos últimos 10 anos ou três gerações. Estes fatos a incluíram na Lista Vermelha da IUCN como Em perigo crítico.

"Não podemos deixar que o pior aconteça, veja como é imponente, linda!"

"Assistam o vídeo no site abaixo, ele é muito legal e explica muito bem sobre a araucária."

http://www.umpedeque.com.br/arvore.php?id=612

" Espero que vocês tenham gostado da minha pesquisa. Ah! Não se esqueçam de fazer as receitas."

Orientação: Profª. Janaina Pereira



10 fevereiro 2011

Fotografando as Plantas e os Bichos




o que acontece quando crianças são provocadas a fotografar plantas e animais?
esse video apresenta parte dos registros, possibilidades, visões e perspectivas encontradas
pelas crianças no entorno do hospital. São fragmentos de um processo de descoberta e
reconhecimento de espécies e imagens.   

04 fevereiro 2011

Curicaca

"Oi meu nome é Tamires dos Santos Aguirre, tenho 8 anos e fiquei muito curiosa a respeito da ave curicaca pois não a conhecia então resolvi fazer uma pesquisa sobre a ela."



A curicaca é uma ciconiiforme da família Threskiornithidae. Seu nome popular é onomatopéico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida também como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca e curicaca-de-pescoço-branco.
Distinguível pela coloração clara, asas largas e bico longo e curvo. Apresenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o vôo. O macho costuma ser um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 cm de envergadura e cerca de 43 cm de altura.

"Não conhecia as palavras rêmiges e retrizes, então pesquisamos a morfologia das aves para entendê-las. Observe bem as imagens abaixo."



Alimenta-se durante o dia e também ao pôr-do-sol. Tem alimentação variada, composta de insetos e larvas, centopéias, pequenos lagartos, ratos, caramujos, insetos, aranhas e outros invertebrados, anfíbios e pequenas cobras. Seu bico, longo e curvo, é adaptado para extrair larvas de besouros e outros insetos da terra fofa. É um dos poucos predadores que não se incomodam com as toxinas liberadas pelo sapo (Bufo granulosus), por isso este anfíbio pode fazer parte de sua dieta.

Costuma pôr de dois a quatro ovos, em ninhos de gravetos nas árvores ou mesmo grandes rochas nos campos. Os ninhos formam colônias numerosas durante o período de reprodução. Habitam campos secos e alagados e pastagens.






Vive geralmente em bandos pequenos ou solitária, procurando alimento em campos de gramíneas ou em alagados. É diurna e crepuscular. Anda em pequenos grupos, que à noite se empoleiram nas árvores. Gosta de planar a grandes alturas

Presente em grande parte do Brasil onde haja vegetação aberta e lagoas, campos em solos pantanosos ou periodicamente alagados, como na Ilha de Marajó (Pará) e no Pantanal. Encontrada também no Panamá e, localmente, em todos os países da América do Sul até a Terra do Fogo, na Argentina, inclusive na região dos Andes



Olhe a belíssima produção artística que também nos rendeu essa pesquisa!





Pesquisa feita Por Tamires dos Santos Aguirre, Ana Paula Aguirre (mãe da Tamires) e prof. Janaina Pereira.

http://www.wikiaves.com.br/curicaca

01 fevereiro 2011

O Quati

Estamos muito animados com as pesquisas sobre a fauna e flora da Mata Atlântica, espero que todos se interessem!
Mariana Hoffmann - Educadora do setor de Educação e Cultura

O quati é um animal mamífero e vive nas florestas que vão do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina. Eles vivem em bandos de 4 a 20 indivíduos que são fêmeas, filhotes e machos jovens. Eles têm hábitos diurnos (caçam de dia e dormem de noite). Os quatis vivem em média 15 anos e o macho, depois de 2 anos, vive sozinho, mas volta ao bando na época do acasalamento que acontece no final da primavera. Comem de tudo: legumes, frutas, insetos, ovos, lagartas, etc... Esse animal é parente do guaxinim, mas seu focinho é mais comprido e seu corpo é mais alongado. Normalmente o rabo tem de sete a oito anéis e sua cor pode variar bastante.  Os filhotes do quati nascem uma vez no ano e a ninhada tem de 2 a 7 filhotes.

Victor Vinicius de Lima Campos

28 janeiro 2011

Gralha-azul

A gralha-azul é uma ave passeriforme da família Corvídea. Cyano é azul, corax corvo e, cerúleos é também relacionado a coloração azul. Esta seria a espécie mais azul das gralhas. No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas. Além disso, a ave, que como dito anteriormente está associada à Mata das Araucárias e sendo o estado famoso pelo bioma, é um dos símbolos do Estado do Paraná, segundo a Lei Estadual n. 7957 de 1984 que a consagra como “ave símbolo” deste estado.

No Estado do Paraná, embora seja muito associada à floresta de araucárias, é muito mais comum em áreas de Mata Atlântica da planície litorânea.

Mede cerca de 39 cm de comprimento. De uma coloração geral azul vivo e preta na cabeça, na parte frontal do pescoço e na superior do peito. Machos e fêmeas têm a mesma plumagem e aparência embora as fêmeas em geral sejam menores.
As gralhas azuis são aves muito inteligentes só suplantadas pelos psitacídeos. Sua comunicação é bastante complexa consta de pelo menos 14 termos vocais (gritos) bem distintos e significantes. Gregárias, as gralhas azuis formam bandos de 4 a 15 indivíduos hierarquicamente bem organizados, inclusive com divisão de clãs, bandos estes que se mantêm estáveis por até duas gerações.
Embora se diga que seu habitat é a floresta de araucárias do sul do Brasil, por força da dieta desta ave que também se alimenta de insetos, frutos e pequenos invertebrados, ela não tem dependência estrita destas florestas e sua área de distribuição abrange desde o sul do Estado do Rio de Janeiro para o sul, até o Estado do Rio Grande do Sul, sendo freqüente na Mata atlântica da Serra do Mar.
No período reprodutivo que se inicia em outubro e se prolonga até março, todos os indivíduos colaboram na construção de ninhos nas partes mais altas das mais altas árvores, preferencialmente na coroa central da araucária, quando lá existente. No ninho feito de gravetos, de cerca de 50 cm de diâmetro, em forma de taça, são postos 4 ovos, em média.
Pesquisa realizada por Marcos Roberto O. Jr. Orientado pela professora Maria Gloss

27 janeiro 2011

Jaguatirica

Eu sou a Gabriela Gomes, tenho 10 anos e moro em Colombo. Eu vou fazer uma pesquisa sobre a JAGUATIRICA. A escolhi porque ela é interessante e bonita. O que me chamou atenção no desenho* foi à mãe jaguatirica com os filhotes.
Pesquisando, eu descobri que a jaguatirica é um mamífero. A fêmea fica gestante por volta de 70 dias, ela os amamenta de 6 a 8 meses e depois que os filhotes aprendem  a caçar eles vão viver sozinhos, as vezes vivem em pares e em pequenos grupos.

É bom lembrar que ela esta em extinção por causa da caça e da depredação do seu habitat natural. Ela é muito importante para o ecosistema a sua volta.


O site da Embrapa diz que " os felinos são predadores do topo da cadeia alimentar e a sua extinção acarreta em uma série de danos para o ecossistema. A maior parte das presas das jaguatiricas, e de outros felinos menores também, são roedores que se alimentam de sementes e brotos. Na ausência dos predadores as populações desses roedores aumentam de número e, conseqüentemente, o consumo de sementes e brotos também aumenta, o que pode levar a mudanças na composição de espécies da floresta e até à extinção de algumas espécies (Terborgh, 1990). Sem as jaguatiricas para ajudar no controle de suas presas, estas passam a competir ainda mais entre si, o que pode levar algumas espécies de presas também à extinção."

Gabriela Gomes (13 anos) - orientada por Ana Paula Lopes

* Desenho das pranchas do Projeto " Colorindo as florea, os bichos e as paisagens de Curitiba.

Fontes: http://www.cnpgc.embrapa.br/~rodiney/series/jaguatirica/jaguatirica.htm 
e http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/jaguatirica.php

24 janeiro 2011

Corticeira

"Oi, meu nome é Andrya Maria Cardoso, tenho 9 anos. Achei legal ter aprendido sobre animais e plantas aqui no hospital e gostaria de dividir com vocês a pesquisa que fiz sobre a corticeira. Tomara que vocês gostem."

A Corticeira

Também chamada eritrina-crista-de-galo, bico-de-papagaio, sapatinho-de-judeu, suinã ou flor-de-coral. Nativa do sul do Brasil, podendo atingir de 6 a 10 metros de altura. Seu tronco é tortuoso.

Suas flores são vermelhas de cálice campanulado.

O fruto é uma vagem, conhecido também como legume, com sementes semelhantes ao feijão.
Tem grande importância para o paisagismo, pois, quando florida, é extremamente ornamental. O que mais chama a atenção é que durante a sua floração as folhas caem.
Fotógrafo:  Juliano Pörsch


*campanulado: em forma de sino.

Pesquisa feita por Andrya Maria Cardoso orientada pela professora Janaina Pereira