25 fevereiro 2011

Injustiça com os animais

Olá, meu nome é Lauanda Silveira Dorneles, sou paciente do Hospital Pequeno Principe e tenho 11 anos.

Quero falar sobre a injustiça com os animais.

Veja: Por que fazer isto com os bichinhos?  Por que não experimentam tirar um pedaço da sua pele só para sentir a dor que os bichos sentem?  Pra que ficar usando bolsa, roupa, sapatos etc que são feitos de peles de animais? Que graça tem isso? Imagine: você está andando na rua sabendo que esta usando a pele de um animal no seu corpo...um animal que teve que morrer só pra satisfazer sua vontade.



Esta mulher com certeza não tem vergonha na cara! Olha o vestido dela: feitos com penas de pavão. Eu não achei graça nenhuma...



Olha só: assassinar um animal só pra usar a pele dele...

Não é tudo melhor assim?     




Com toda a certeza deveria ser assim! 

Mas continuando o assunto:
Veja só esta imagem: Pra que todos fiquem fortes e saudáveis não precisamos comer a carne de nenhum animal.  Se você pensa que eu estou falando besteira, não estou não!


Este mundo é de todos, tanto seres humanos como animais. Na verdade até os seres humanos são bichos!


“A educação deve ensinar, desde a infância, a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais...”

Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Bruxelas, 1978.

Lauanda, de modo simples e direto, falou de um assunto muito importante: o desrespeito para com os animais. Ela escolheu o assunto sozinha e escreveu quase tudo de uma vez só. Ela me disse que está indignada com a situação dos bichos, e eu disse a ela que também estava! Então formamos uma parceria e lemos a respeito dos direitos dos animais. Descobrimos que todos os animais têm direito à vida e à liberdade, e que nós, seres humanos, temos o dever de respeitá-los e protegê-los. Então, vamos fazer a nossa parte!
Mariana Hoffmann - Educadora


17 fevereiro 2011

Pinheiro do Paraná

"Meu nome é Kamila C.M. da Silva, escolhi esse tema que me interessa muito, o pinheiro além de belo produz o pinhão, que acho delicioso. Gostaria de mostrar pra vocês o que descobri. Sei que vocês vão me ajudar a preservá-lo."
Também conhecida como: curi, curiúva, paraná-pine, pinheiro, pinho, cori, pinho-brasileiro, pinheiro-brasileiro, pinheiro-são-josé, pinheiro-macaco, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões.
É uma planta dioica, sendo assim, apresenta os gêneros masculino e feminino em indivíduos separados.
As folhas deram nome à espécie, por serem pontiagudas e duras.
Suas sementes, os pinhões, eram importantes na alimentação indígena e ainda hoje são iguarias que inspiram muitas receitas. Medem cerca de quinze milímetros de largura na parte mais larga e cerca de dez centímetros de comprimento. As pinhas pesam vários quilogramas e podem atingir o diâmetro de cerca de trinta centímetros.
O seu crescimento em floresta desenvolvida se processa de modo lento, quanto comparado a outras espécies de coníferas exóticas, como o Pinus.
Os pinhões, servem de alimento para pequenos animais no inverno, porque nesta época do ano quase não existem frutos e néctars. Além disso os pinhões tem participado na dieta de indígenas que ocupavam a região. Atualmente os pinhões são uma forma de agregação de renda ao pequeno produtor rural, auxiliando a manutenção dos mesmos na agricultura. Os pinhões ainda são parte da cultura de povos de muitas regiões como na região de Lages onde o pinhão é elemento principal de pratos típicos e existe até uma festa tradicional que leva seu nome, a Festa Nacional do Pinhão.

 

'' Vou dar uma pausa nas informações técnicas, e vou passar uma receita de ARROZ COM PINHÃO. Que delicia!''

Ingredientes

· 250 g de arroz
· 500 g de pinhões cozidos e descascados
· 1/4 de xícaras (chá) de azeite
· 2 xícaras (chá) de água
· Sal a gosto

Modo de Preparo

Lave o arroz em água corrente, escorra e reserve. Em uma panela, aqueça o azeite e junte o arroz. Refogue-o até começar a pegar na panela. Junte os pinhões picados, refogue por mais 1 minuto e tempere com sal. Adicione a água quente, mexa bem e tampe a panela. Abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, acrescente mais água quente. Desligue o fogo e sirva em seguida.


Dica
Já existe nos supermercados o pinhão cozido, descascado e embalado a vácuo. 


BOLO DE PINHÃO
- 1 xícara de manteiga
- 1 lata de leite condensado
- 4 gemas
- 1 pitadinha de sal
- 1 xícara de pinhão cozido e triturado
- 1 xícara de farinha de trigo
- 1 colher de fermento
- 4 claras em neve

Como fazer:
Primeiro passo é cozinhar o pinhão na panela de pressão por cerca de 30 ou 40 minutos, sem sal. Depois é só passar no triturador de alimentos ou picar bem picadinho (eu prefiro o triturador). Bater a manteiga em creme e juntar o leite condensado. Bater até ficar cremoso. Juntar as gemas (uma a uma), o fermento, o sal e o pinhão. Bater mais. Misturar levemente a farinha de trigo e por último as claras em neve. Assar em forno médio pré-aquecido por cerca de 30 minutos.

"Voltando as informações técnicas... "

É nativa do bioma Mata Atlântica (ecossistema Mata de Araucárias) dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e algumas localidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Argentina (Misiones) e Paraguai, sempre em altitudes acima de 500 e abaixo de 1800 m.
Está em perigo, pois vem sendo explorada - muitas vezes de forma ilegal - ao longo de toda sua área de ocorrência. Poucas iniciativas de reflorestamento são realizadas com esta espécie, que tem tido suas populações e áreas de ocorrência reduzidas em pelo menos 50% nos últimos 10 anos ou três gerações. Estes fatos a incluíram na Lista Vermelha da IUCN como Em perigo crítico.

"Não podemos deixar que o pior aconteça, veja como é imponente, linda!"

"Assistam o vídeo no site abaixo, ele é muito legal e explica muito bem sobre a araucária."

http://www.umpedeque.com.br/arvore.php?id=612

" Espero que vocês tenham gostado da minha pesquisa. Ah! Não se esqueçam de fazer as receitas."

Orientação: Profª. Janaina Pereira



15 fevereiro 2011

Entrevista

Eu, Miriã dos Santos, fiz uma entrevista com a copeira Gilse Carvalho. Eu escolhi a Gil para a entrevista porque eu já a conhecia, mas não sabia tanta coisa dela assim. Ela me serve comida lá na Cardiologia no Hospital Pequeno Príncipe e sempre está alegre.

1-    O que você faz na sua folga?
“Eu faço tanta coisa... Cuido da casa e faço artesanato: bordado, tricô, crochê, biscuit, pat work. Eu vendo para minhas amigas. Agora vou também fazer bolsas.”

2-    Há quanto tempo você trabalhar no Hospital?
“Eu trabalho aqui há 5 anos. Antes eu era berçarista, trabalhava no berçário de uma empresa de aviação lá em São Paulo.”

3-    Você gosta de trabalha no Hospital?     
“Gosto muito porque é muito gratificante servir as crianças. Quando estou com meu carrinho, é uma coisa especial que acontece. É muito bom ver as carinhas das crianças.”

4- Qual foi a experiência mais interessante que você teve aqui?
  “Foram tantas experiências... Uma que marcou muito foi quando eu estava na Nefro e vi um menino que tinha voltado da UTI, tinha levado um tiro. Foi muito dolorido.”

5- E as experiências boas?
“Uma delas foi quando a mãe de uma paciente me ligou para convidar para o aniversário da filha. A gente acaba fazendo muita amizade com as famílias.”

Também descobrimos uma coisa legal sobre a Gil: Ela veio para Curitiba porque ela adotou uma menina de 2 meses que hoje está com 12 anos.
A menina foi transferida de São Paulo para Curitiba para fazer tratamento no Hospital Pequeno Príncipe porque ela estava muito desnutrida. Daí a Gil já achou melhor trabalhar no Hospital. A filha se chama Fernanda e a Gil também tem mais 3 filhos homens.




14 fevereiro 2011

O Patão e a Patinha

EU MORO EM REBOUÇAS, NO PARANÁ, NO SÍTIO DA COMUNIDADE “ÁGUA QUENTE DOS DOMINGUES”. LÁ NÓS PLANTAMOS TABACO OU FUMO E VIVEMOS PERTO DA NATUREZA. NO SÍTIO TÊM MUITOS ANIMAIS, COMO AVES. EU GOSTO MUITO DE VER O PATO-DO-MATO PORQUE ELE É MUITO BONITO E SEMPRE APARECE LÁ NO LAGO PERTO DA MINHA CASA. NA COMUNIDADE TAMBÉM FICA A CASA DO MEU AVÔ, DO MEU PADRINHO E DOS MEUS TIOS. OS MEUS PRIMOS TÊM UMA PATINHA, DE PENAS ESCURAS E CLARAS. ELA ESTAVA NO LAGO QUANDO CHEGOU O PATO-DO-MATO, QUE NÓS CHAMAMOS DE PATÃO. E ELE COMEÇOU A APARECER TODOS OS DIAS SÓ PRA VER A PATINHA. ELE ACABOU LEVANDO ELA EMBORA, ELA VOOU COM ELE. ÀS VEZES ELES APARECEM VOANDO LONGE, MAS NÃO PARAM LÁ. O PATÃO É GRANDE E TODO PRETO, E NA ASA TEM UM TOM ESVERDEADO QUE BRILHA NO SOL. QUANDO ELE ABRE AS ASAS TEM UM TOM DE BRANCO EMBAIXO DELA.
EU PESQUISEI UM POUCO SOBRE O PATO-DO-MATO NA INTERNET E DESCOBRI QUE TEM PATO-DO-MATO DESDE O MÉXICO ATÉ A ARGENTINA. TEM NO BRASIL TODO TAMBÉM. SÓ QUE AGORA ELES ESTÃO MAIS ARISCOS PORQUE ESTÃO DESMATANDO TUDO E CAÇANDO. LÁ NO SÍTIO ELES APARECEM MAIS PORQUE NINGUÉM MATA. TAMBÉM DESCOBRI QUE ELES COMEM PLANTAS AQUÁTICAS, SEMENTES E RAÍZES. VOAM BASTANTE E CONSTROEM SEUS NINHOS NOS OCOS DAS ÁRVORES PERTO DA ÁGUA. ANTES DOS COLONIZADOS CHEGAREM AQUI JÁ EXISTIA PATO-DO-MATO. LÁ NO SÍTIO TAMBÉM TEM CURICACA, QUERO-QUERO, ANDORINHA, POMBAS, ALMA-DE-GATO, CHUPIN, BIGUÁ OU CORVO D’ÁGUA, NAMBU, CORUJA, JACU, GRALHA-AZUL, BAITACA OU MARITACA, E MUITOS OUTROS.



RODRIGO JOSÉ ANDRADE, 14 ANOS.
Com orientação da educadora Mariana.

10 fevereiro 2011

Fotografando as Plantas e os Bichos




o que acontece quando crianças são provocadas a fotografar plantas e animais?
esse video apresenta parte dos registros, possibilidades, visões e perspectivas encontradas
pelas crianças no entorno do hospital. São fragmentos de um processo de descoberta e
reconhecimento de espécies e imagens.   

04 fevereiro 2011

Curicaca

"Oi meu nome é Tamires dos Santos Aguirre, tenho 8 anos e fiquei muito curiosa a respeito da ave curicaca pois não a conhecia então resolvi fazer uma pesquisa sobre a ela."



A curicaca é uma ciconiiforme da família Threskiornithidae. Seu nome popular é onomatopéico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida também como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca e curicaca-de-pescoço-branco.
Distinguível pela coloração clara, asas largas e bico longo e curvo. Apresenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o vôo. O macho costuma ser um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 cm de envergadura e cerca de 43 cm de altura.

"Não conhecia as palavras rêmiges e retrizes, então pesquisamos a morfologia das aves para entendê-las. Observe bem as imagens abaixo."



Alimenta-se durante o dia e também ao pôr-do-sol. Tem alimentação variada, composta de insetos e larvas, centopéias, pequenos lagartos, ratos, caramujos, insetos, aranhas e outros invertebrados, anfíbios e pequenas cobras. Seu bico, longo e curvo, é adaptado para extrair larvas de besouros e outros insetos da terra fofa. É um dos poucos predadores que não se incomodam com as toxinas liberadas pelo sapo (Bufo granulosus), por isso este anfíbio pode fazer parte de sua dieta.

Costuma pôr de dois a quatro ovos, em ninhos de gravetos nas árvores ou mesmo grandes rochas nos campos. Os ninhos formam colônias numerosas durante o período de reprodução. Habitam campos secos e alagados e pastagens.






Vive geralmente em bandos pequenos ou solitária, procurando alimento em campos de gramíneas ou em alagados. É diurna e crepuscular. Anda em pequenos grupos, que à noite se empoleiram nas árvores. Gosta de planar a grandes alturas

Presente em grande parte do Brasil onde haja vegetação aberta e lagoas, campos em solos pantanosos ou periodicamente alagados, como na Ilha de Marajó (Pará) e no Pantanal. Encontrada também no Panamá e, localmente, em todos os países da América do Sul até a Terra do Fogo, na Argentina, inclusive na região dos Andes



Olhe a belíssima produção artística que também nos rendeu essa pesquisa!





Pesquisa feita Por Tamires dos Santos Aguirre, Ana Paula Aguirre (mãe da Tamires) e prof. Janaina Pereira.

http://www.wikiaves.com.br/curicaca

01 fevereiro 2011

O Quati

Estamos muito animados com as pesquisas sobre a fauna e flora da Mata Atlântica, espero que todos se interessem!
Mariana Hoffmann - Educadora do setor de Educação e Cultura

O quati é um animal mamífero e vive nas florestas que vão do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina. Eles vivem em bandos de 4 a 20 indivíduos que são fêmeas, filhotes e machos jovens. Eles têm hábitos diurnos (caçam de dia e dormem de noite). Os quatis vivem em média 15 anos e o macho, depois de 2 anos, vive sozinho, mas volta ao bando na época do acasalamento que acontece no final da primavera. Comem de tudo: legumes, frutas, insetos, ovos, lagartas, etc... Esse animal é parente do guaxinim, mas seu focinho é mais comprido e seu corpo é mais alongado. Normalmente o rabo tem de sete a oito anéis e sua cor pode variar bastante.  Os filhotes do quati nascem uma vez no ano e a ninhada tem de 2 a 7 filhotes.

Victor Vinicius de Lima Campos